segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um ano do Hexa!

Festa da galera antes do jogo decisivo no Maracanã.

O dia 6 de dezembro de 2009, começou para mim no sábado à noite. Quando eu não conseguia dormir, tamanha era ansiedade pelo que me aguardava naquele domingo, há exatamente um ano. Quando lá pelas 4 horas da manhã, finalmente peguei no sono, tive um pesâdelo, nele o Flamengo perdia o jogo e deixava o título escapar pelas mãos.

Ao acordar, veio aquele alívio, foi apenas um sonho ruim. A manhã custou a passar, mais do que nos outros dias. Almocei rápido, sem ao menor sentir o gosto da comida, queria chegar logo no Maracanã. Na hora de me arrumar, veio a dúvida por qual manto (alguns chamam de camisa, para mim é o manto sagrado) eu usaria, bati logo o olho no uniforme reserva usado em 2007, personalizada com o meu nome. São vários os fatores que me levaram a essa escolha, o primeiro é que essa foi a primeira camisa oficial do Mengão que eu comprei, diretamente de uma loja na Gávea, no dia do aniversário do Mais Querido. O segundo é que se trata de uma variação moderna do manto usado no Mundial em 81, pelo melhor Flamengo de todos os tempos. Que inveja do pessoal daquela época, iam para o Maracanã para ver Zico, Adílio, Andrade e Junior jogar. Eu já vi craques como Romário e Adriano, mas nunca um time como aquele. 

Já devidamente trajado, sai de casa rumo ao meu destino. No caminho várias demonstrações de confiança, milhares de flamenguistas pela rua, dando um tom rubro-negro ao bairro do... Flamengo. Essas cores estavam mais evidentes dentro do metrô, eram poucos aqueles que não trajavam o manto.

Ao chegar ao maior do mundo, o mar de camisas nas cores vermelho e preto era ainda maior. Logo avistei meu amigo Thiago, o grande responsável por eu poder estar ali naquele momento. Durante a semana ele heroicamente virou a noite na fila para garantir os nossos ingressos, não tem dinheiro no mundo que pague a minha gratidão por ele ter me proporcionado esse momento mágico. Mas para chegar até as cadeiras inferiores, de onde veria o jogo, passamos por momentos nada mágicos. Aglomeração, empurra empurra e bastante confusão. Fruto da desorganização que o futebol carioca ainda, infelizmente,  mantém na realização de eventos de grande porte.

Depois de muito sufoco conseguimos chegar aos nossos lugares e finalmente avistar o gramado do Maraca, que estava mais verde do que nunca. Faltava uma ou duas horas para o início do jogo e o estádio ia sendo preenchido pela massa, aos poucos as arquibancadas verdes, amarelas e brancas passavam a ter apenas duas cores: preto e vermelho. Bandeirões com herois daquele time e de outros vitoriosos esquadrões começavam a agitar no céu.

A agitação atingiu seu ápice quando o Flamengo entrou em campo. Uma bela festa com direito a mosaico e tudo. Antes disso, quando o Grêmio entrou em campo, eram ouvidos gritos de "Entrega, entrega", inclusive vindos da própria torcida do tricolor gaúcho, que em escala bem menor no estádio, não queria ver o título brasileiro nas mãos do rival Internacional.

Mas engana-se quem pense que o Grêmio de fato entregou aquela partida, muito pelo contrário. Com um time formado por reservas e garotos da base, os gaúchos dificultaram a vida do Flamengo e quase conseguiram colocar água no chopp rubro-negro.

Quando Roberson fez 1 a 0, aos 21 minutos do primeiro tempo, foi como se um enorme balde de água fria tivesse sido despejado em cima de todos nós ali na torcida. Um silêncio se fez, lembranças das últimas decepções vieram a mente: derrota para o América do México na Libertadores de 2008 e o empate diante do Goiás, poucas semanas atrás. Eu estava angustiado, não queria reviver aqueles fantasmas. Para piorar, o Inter abriu o placar diante do Santo André.

O Flamengo não jogava bem, nervoso, errava passes bobos. Nem parecia aquele time que bateu com propriedade o então líder Palmeiras dentro da casa do adversário ou o que superou o Atlético-MG por 3 a 1 com o Mineirão completamente lotado. Mesmo sem melhorar muito o Mengão conseguiu empatar aos 29 minutos com David, foi o combustível para empurrarmos o time para mais uma conquista. Porém até sair o segundo gol, me vi nervoso e tenho certeza de que quase enfartei.

Angelim comemora depois de marcar o gol do título.

E aos 24 minutos da etapa complementar a minha angústia foi embora e deu lugar a emoção. Petkovic cobrou escanteio da esquerda e Ronaldo Angelim cabeceou firme para o gol. O magro de aço, oriundo do interior do Ceará, acabará de entrar para a história, assim como o gringo se consagrou ainda mais com a camisa rubro-negra.

Quem foi que disse que depois do gol tudo foi festa? O Grêmio continuou atacando e levando perigo ao gol defendido por Bruno, me deixando ainda mais aflito. Por incrível que pareça, como eu falei no começo, os jogadores do Grêmio procuraram a todo custo o empate, mesmo que dessa forma o título fosse para o Inter, que continuava vencendo o Santo André.Mas quando Heber Roberto Lopes apitou o fim da partida a emoção voltou com tudo. Eu e todo o Maracanã estávamos extasiados, completamente enlouquecidos.

Eu, que já tinha visto os dois tri campeonatos estaduais e a Copa do Brasil pela TV, pude pela primeira vez ver ao vivo e a cores o Flamengo ser campeão, logo do Brasileirão que não conquista há 17 anos, desde 1992. Agora, exatamente um ano depois desse jogo, lembro com bastante emoção do campeonato que reconduziu o Flamengo para o lugar de onde jamais deveria ter saído: o topo.

Até a próxima pessoal!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A onda azul!

Cuca: o grande responsável por essa nova onda.

Neste ano de eleições no Brasil, muito se falou da onda verde. Uma alusão ao Partido Verde, representado pelo candidato a governador do Rio Fernando Gabeira e pela candidata a Presidência da República, Marina Silva. Porém ambos não conseguiram ser eleitos. O que ninguém percebeu foi a onda azul, que veio de mansinho nesse Brasileirão e conseguiu chegar ao topo da tabela.

Depois de sequer chegar a final do campeonato mineiro, o Cruzeiro parecia que entraria no campeonato apenas para fazer figuração, lutando no máximo por uma vaga na Libertadores. E essa impressão se manteve nas primeiras rodadas, quando sistematicamente ganhava uma partida, empatava a outra e perdia em seguida. Para piorar, Kleber, a principal referência do ataque da equipe, pediu para ser negociado com o Palmeiras, time que nunca escondeu ser o do seu coração. Outro que também saiu foi o treinador Adilson Batista, bastante desgastado depois de anos no comando da raposa.

Com esse panorama nebuloso o Cruzeiro chegava ao período de pausa do Brasileirão, por causa da Copa do Mundo, repleto de incertezas. Porém esse panorama começou a mudar ainda antes da bola rolar na África do Sul, quando no dia 8 de junho quando Alexi Stival, mais conhecido pela alcunha de Cuca, foi anunciado como o novo treinador da equipe mineira.

E o novo comandante estreou com o pé direito, vencendo o Atlético-PR fora de casa por 2 a 0. Daí em diante foram mais 12 vitórias, seis empates e apenas três derrotas. Além da boa campanha, ajudou também os tropeços do Corinthians e do Fluminense, que dividiam as duas primeiras colocações desde o começo do campeonato. Com isso o Cruzeiro agora lidera com 54 pontos, dois a mais que o tricolor e cinco a mais que o Corinthians.

Faltando nove rodadas para o fim do Brasileiro, a raposa tem 52% de chances de conquistar seu bi-campeonato. Para isso tem que manter o ritmo da onda azul, para não morrer no mar.

A casa caiu no Corinthians

Fiel exige pelo menos o Brasileiro no centenário.

O tal aguardado ano do centenário do Corinthians parece que está indo para o telhado. Desde o fim do ano passado o clube se movimentava para montar um grande time, contratando jogadores de nome para ajudar Ronaldo e Dentinho a conquistar um dos poucos títulos que faltam no Parque São Jorge: a Libertadores da América.

Nomes como os dos meio-campistas Danilo (ex-São Paulo), Tcheco (ex-Grêmio), Iarley (ex-Goiás) e o mais badalado deles, o lateral esquerdo pentacampeão Roberto Carlos, que estava no Fenerbahce da Turquia deixaram o Corinthians com um ar galático, tal qual um Real Madrid tupiniquim. Porém a equipe demorou a se entrosar e sequer chegou a final do campeonato paulista, vencido pelo Santos de Ganso e Neymar.

O sonho da Libertadores foi por água abaixo com gols do Império do Amor. Adriano e Vagner Love ajudaram o Flamengo a eliminar os corintianos nas oitavas de final da competição. Passado o trauma pós-eliminação o campeonato brasileiro passou ser a principal obsessão.

Tudo parecia ir bem, o clube liderava a competição desde o começo, sendo seguido de perto pelo Fluminense, mesmo após a parada para a Copa, o Timão manteve o pique. A coisa começou a mudar quando Dunga foi demitido da Seleção Brasileira. Depois da recusa de Muricy Ramalho, a alta cúpula da CBF foi direto ao Parque São Jorge, atrás de Mano Menezes.

Ao contrário do colega tricolor, Mano não pensou duas vezes e aceitou o convite. Para substituir o treinador que levou o Timão de volta à elite, a diretoria investiu em Adilson Batista que estava sem clube desde que saiu do Cruzeiro. Ele estreou com um empate em 1 a 1 com o arquirrival Palmeiras, depois disso foram mais 16 partidas, com sete vitórias, três empates e três derrotas. Números que não seriam tão ruins assim se não fosse o fato de que nos últimos jogos o time não conseguiu vencer, foram duas derrotas e três empates, essa última diante do Atlético-GO, lanterna da competição.

E agora José? Ou melhor, e agora presidente Andrés Sanchez? Quem você irá escolher para apagar esse incêndio no Parque São Jorge? Joel Santana? Tite? Antonio Lopes? Leão? Seja quem for, terá de ser muito corajoso para aceitar esse desafio de vencer ou vencer o Brasileiro, porque caso contrário, terá de sentir toda a irá da fiel torcida corintiana.

sábado, 2 de outubro de 2010

Zico: Eterno ídolo injustiçado pela minoria

Zico sozinho não faz milagre


Ontem, no primeiro dia do mês de outubro, todo torcedor rubro-negro sentiu um misto de tristeza e indignação ao se depararem com a carta de despedida de Zico do Flamengo. O Galinho não aguentou a pressão que sofria dentro do próprio clube, capitaneada pelo presidente do Conselho Fiscal do clube, autodenominado "Capitão Léo".

Todo mundo que o Zico é simplesmente o maior ídolo da história do clube da Gávea, deu aos rubro-negros as maiores glórias possíveis a um time brasileiro: sete estaduais, quatro brasileiros e os mais importantes de todos, a Libertadores e o Mundial Interclubes. Ele também é o maior artilheiro da história do clube com 504 gols. Se o Flamengo tem hoje a maior torcida do Brasil, com mais de 35 milhões de apaixonados, grande parte é por causa do Zico. Uma geração viu o Galinho de Quintino brilhar intensamente no Maracanã, se não de corpo presente no estádio, pela TV ou pelas ondas do rádio. A geração posterior, infelizmente, só pôde vê-lo através de reprises e das histórias contatas sobre ele (eu sou um desses admiradores póstumos).

Agora como dirigente ele pode não ter tido a mesma maestria dos tempos em que comandava o meio-campo vermelho e preto com o número 10 nas costas. Cometeu alguns erros, como manter por tempo demais o técnico Rogério Lourenço e apostar em jogadores de talento dúvidoso (entenda-se Val Baiano). Porém a proposta de Zico quando assumiu o cargo, em uma emocionante apresentação no dia 1º de junho desse ano, ele estava disposto a reorganizar o futebol rubro-negro pela raíz. Começando justamente pelas categorias de base, para reforçar aquela velha máxima de que "craque o Flamengo faz em casa". Estava também nos planos o término das obras do CT do Ninho do Urubu.

Porém Zico acabou sendo conduzido a um outro caminho, assumindo de frente a gerência do plantel rubro-negro. Ele até tentou trazer o ex-jogador Emerson para exercer essa função, mas tal contratação nunca foi possível. Com o tempo as coisas foram piorando, surgiram acusações infundadas contra Zico e seus filhos, que teriam lucrado com venda de jogadores para o clube e mais recentemente a de que a parceria Flamengo/CFZ estaria terceirizando as categorias de base do clube. Vale lembrar que nenhuma dessas acusações tem provas para validar tais atos. Elas só serviram para magoar e desgastar o relacionamento do Galinho com o clube, levando ele a se desligar do cargo, alegando estar atrapalhando o Flamengo.

Sim, ele estava atrapalhando o Flamengo, não o Flamengo que todos nós amamos e sim o Flamengo sujo, dos jogos de poder de pessoas que não devem nem gostar de futebol, mas que gostam de dinheiro, isso sim. O responsável por todas essas desconfianças foi o já citado presidente do Conselho Fiscal do clube: Capitão Léo, ex-chefe da torcida Jovem-Fla, que tem passagens pela polícia e já foi ligado a nomes como Edmundo dos Santos Silva e Eduardo Viana, o “Caixa D’Água”. Como um cara desses pode se declarar rubro-negro? Lamentável.

A presidente rubro-negra Patrícia Amorim perdeu um grande aliado e dificilmente conseguirá mudar alguma coisa. Não foi só o Flamengo que perdeu com a saída de Zico, o futebol carioca em geral perdeu mais uma grande oportunidade de se livrar da velha sujeira e voltar a ser referência (se é que já foi um dia).

Creio que o sonho ficou mais distante, mas não impossível. Fica a lição de que para se reestruturar o Flamengo terá que não só mudar um ou dois nomes, pois como diz o já batido ditado: uma andorinha só não faz verão, e sim tirar a corja inteira de abutres que rondam a tempos a Gávea. Sonho ver no futuro o Zico de volta como presidente e o Leonardo como gerente de futebol e com eles os verdadeiros rubro-negros, como Junior, Andrade, Adílio, entre outros que sempre honraram o verdadeiro Flamengo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Esse é o Brasil que queremos ver!

Essa escalação poderia ter jogado mês passado.

Deu gosto de ver a renovada seleção brasileira no amistoso de agora pouco contra os EUA. Renovada mesmo, pois o jogador mais velho, o goleiro Victor do Grêmio, com 27 anos. Com os meninos da Vila, Pato entre outros, o Brasil começou nervoso, não se encontrando em campo e deixando os americanos chegarem. Mas não levou mais de 15 minutos para esse panorama mudar.

Aos poucos os dribles foram surgindo, frutos do ousado esquema montado pelo técnico Mano Menezes. Um 4-3-3 com dois volantes que sabem jogar, Lucas e Ramires. Bem diferente da dupla que foi a Copa, com o competente, porém limitado Gilberto Silva e o desorientado Felipe Melo.

A camisa 10 ficou a cargo de Ganso que assim como Kaká no time de Dunga, era o único meia avançado. A diferença é que em vez de 3 volantes, a seleção jogou com 3 atacantes mortais: Robinho, Pato e Neymar. Esses últimos foram responsáveis pelos gols do jogo.

No gol, como já disse, Víctor do Grêmio. Que é um grande goleiro, mas não o suficiente para barrar o melhor goleiro do mundo: Júlio Cesar. Na lateral, Daniel Alves (mais um remanescente da Copa) destoou um pouco do restante do time, não jogando bem. Na outra lateral, André Santos mostrou que também deveria ter ido ao mundial. Na zaga uma nova dupla pode estar surgindo: Thiago Silva e David Luiz. Substituindo simplesmente Juan e Lúcio, uma das melhores duplas da história da seleção, mas que não devem ter mais idade para jogar na Copa de 2014.

Ao todo foi muito bom ver o Brasil jogando como sempre jogou, como nunca deveria ter deixado de jogar. Como disse o Paulo Autuori, sendo o protagonista do jogo e não jogando na sobra do adversário. Neymar e Ganso não sentiram o peso da estreia, muito pelo contrário. O torcedor viu boas jogadas e até gol do atacante. É muito cedo ainda para prever como será em 2014, mas a primeira impressão foi pra lá de positiva.

Até a próxima!

sábado, 24 de julho de 2010

A bola pune, Muricy...

Muricy preferiu se arriscar no Fluminense do que na seleção.

No Brasil, todo jogador de futebol, profissional ou não, sonha em chegar à seleção brasileira. Naturalmente todo técnico brasileiro também. Porém Muricy Ramalho abriu mão desse sonho para permanecer no Fluminense.

Ele abriu mão de dirigir uma das seleções, senão a única, que tem 1001 opções de escalação, sempre mantendo o alto nível. Temos grandes estrelas que jogam nos grandes, médios e também pequenos clubes europeus e mais recentemente no oriente médio. Até mesmo com os escassos talentos que surgem no Brasileirão da para montar um time razoável, pelo menos competitivo.

Muricy preferiu prosseguir no Fluminense, depois de a diretoria, amparada sempre pelo forte patrocinador, ofereceu uma vantajosa renovação de seu contrato, que originalmente ia até dezembro. Há quem diga que essa renovação já estava para ser feita, com ou sem proposta da seleção. Mas acredito que esse assédio da CBF e a boa campanha no Brasileiro, alavancaram o acordo.

Resta saber se ele realmente fez a escolha certa a longo prazo. Pois todo mundo sabe o cargo de técnico do tricolor das Laranjeiras (assim como o de vários outros clubes brasileiros) é bem instável. Muricy poderia não resistir a uma série de maus resultados e voltar a dançar a dança do desempregado. Ele sofreria do seu próprio ditado: a bola as vezes pune.

Quem lucrou com isso foi Mano Menezes. De terceira opção, atrás de Felipão (que não quis voltar a seleção, por enquanto) e Muricy, o vitorioso técnico do Corinthians assume a seleção total possibilidade de sucesso, pois é bastante gabaritado.

Por enquanto é só!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Fúria de campeão!!!

Festa de campeã, depois de sempre bater na trave.


Depois de chegar em várias Copas do Mundo como favorito e decepcionar sua torcida sendo eliminado muitas vezes até na primeira fase, finalmente a Espanha, confirmando a aposta do polvo, entrou para o seleto grupo dos campeões. Seleto mesmo, daqueles que raramente aceitam novos membros. Já a Holanda, que pensou que finalmente ia soltar o grito de campeão, mais uma vez voltou a ser vice, tri vice, só não é o recordista porque a Alemanha tem um a mais.

A final foi disputada como toda final de Copa sempre é. O problema é que só uma equipe entrou disposta a jogar futebol e outra não. Enquanto a Espanha tentava fazer valer o seu futebol bonito e de toque de bola envolvente, a Holanda se preocupar em anular o adversário da pior das maneiras, na base da violência. E dessa forma ela foi punida, nem tanto pela arbitragem que deixou o time laranja bater a vontade, só expulsando um jogador na prorrogação quando não tinha mais como maneirar, já que ele tinha cartão amarelo e fez uma falta criminosa, daquelas que não tem como levar cartão.

Mesmo com boas chances de gol, dos dois lados, o jogo caminhava para um 0 a 0 chato, tal qual a final da Copa de 1994, decidida pelo nosso querido Baggio que isolou aquela bola na ultima cobrança de penalti. Porém Iniesta não deu mole ao azar com um gol histórico que o colocou no hall dos grandes jogadores da história da fúria, assim como outros notáveis do elenco como Puyol e Cassilas.

Nós brasileiros, que ficamos tão acostumados a ser campeões, de 1994 para cá, chegamos a três finais e ganhamos duas. Porém nas últimas duas edições, não passamos das quartas de final, não ficando nem entre os quatro melhores. Porém a próxima Copa, como todos estão carecas de saber, será aqui na nossa casa e não queremos outro resultado que não seja o título, para exorcizar de vez aquela história de "Maracanazzo". Para que isso aconteça, o futuro treinador da seleção terá que resgatar o estilo de jogo consagrado por nós e que, pelo menos nessa Copa, esteve do lado de Iniesta e cia, o do futebol arte.

Até mais!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A voz do polvo é a voz de Deus...

Pelo visto vamos ter festa na Espanha, mas sem paella, por favor.


Faltam dois jogos para terminar essa edição da Copa do Mundo. O torneio, talvez por ter sido realizado na África,  teve diversas zebras. Quem poderia imaginar que a Itália, atual campeã, iria cair na primeira fase depois de perder para a Eslováquia e antes disso empatado com a Nova Zelândia? Já a atual vice eu já não esperava que fosse longe, porém foi pior do que eu pensava.

O medíocre desempenho dos "bleus" abriu espaço para o que pode ser a ressurreição de antigo gigante do futebol, o Uruguai. A celeste olímpica há anos não passava da fase de grupos e nas ultimas duas Copas, sequer se classificou. Porém na África eles conseguiram igualar um feito de 40 anos, ou seja, desde a Copa de 1970, de chegar até as semifinais. No entanto eles sucumbiram, assim como a seleção brasileira, ao poderio da laranja mecânica.

A Holanda não tem uma equipe tão vistosa quanto a do Carrossel da Copa de 1974, ou as gerações posteriores como as de Van Basten e Rijkaard nos anos 80 e a de Bergkamp e os irmãos De Boer. Mas essa geração realmente fez jus ao apelido, jogando um futebol mecânico, com cada jogador sendo um operário dentro de campo, cumprindo rigorosamente o que lhes é determinado. Exceto pelos expoentes da equipe: Robben e Sneijder, capazes de desequilibrar a partida a qualquer momento. Por isso são sérios candidatos ao prêmio de melhor jogador da Copa.

Para serem pela primeira vez campeões, os holandeses terão que vencer outra seleção ávida pelo título inédito. A Espanha, nas ultimas edições do mundial, sempre tem chegado como favorita e decepcionado. Dessa vez a Fúria foi mais longe do que nunca e vai disputar a sua primeira final. Essa geração que não conta mais com o talento de Raúl "Madrid" Gonzales, mas tem David Villa como seu sucessor natural. O artilheiro da Copa até o momento, com cinco gols, tem em sua retaguarda, jogadores excepcionais como Xavi, Iniesta e Xabi Alonso. Mesmo com todas essas credenciais, os espanhóis não tem empolgado muito nessa Copa, na segunda fase, venceu todos os seus adversários por 1 a 0, quase sempre com gol de Villa.

Porém no que depender do polvo Paul, fenômeno dessa Copa da África, a Espanha já pode comemorar o seu primeiro título mundial. Isso é claro se o Mick Jagger não resolver dar uma forcinha na torcida, a essa altura, nem uma das duas seleções quer o apoio do Rolling Stone mais pé frio da história das Copas.

Até a próxima!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um jogo que poderia ter tido apenas um tempo!


Um dos muitos brasileiros que estão ganhando, ou pelo menos tentando ganhar, dinheiro depois da eliminação.

Há quem diga que o Brasil só jogou um tempo na última sexta-feira. Jogou bem e venceu por 1 a 0 da Holanda, com um lançamento primoroso de Felipe Melo para Robinho. Antes disso, outro gol do artilheiro santista foi corretamente invalidado por impedimento e quase no final, Maicon quase fez um gol a la Carlos Alberto Torres na final da Copa de 70, só faltou a bola entrar.

Dessa forma se esperava um segundo tempo matador, com a possibilidade de um goleada quem sabe. Mas não foi isso que vimos. O Brasil voltou a campo, mais tenso do que na primeira etapa e sem trazer consigo o futebol. Talvez ele tenha se enganado de vestiário e ido parar no lado dos holandeses. Se o time laranja praticamente não jogou na primeira metade da partida, jogou tudo e mais um pouco na segunda etapa, sobretudo explorando o nervosismo brasileiro, ora na bola, ora fazendo lamentavelmente um teatro, ao simularem faltas com catimba de deixar qualquer argentino com inveja.

Porém o que entristece o torcedor brasileiro é saber que se a seleção tivesse mantido a pegada, teria sem dúvidas se classificado para enfrentar o Uruguai nas semi-finais. E o grande vilão para esse descontrole não é o Felipe Melo (pelo menos não só ele) e sim o nervosismo. O time já entrou tenso, Robinho em menos de 5 minutos de jogo já queria brigar com um zagueiro holandês. A boa atuação e sobretudo o gol, maquiaram um pouco esse nervosismo.

Mas foi só as seleções mudarem de lado para tudo desmoronar, ainda mais depois do gol de empate, quando todo o time, do Julio César ao Luis Fabiano, se deixou abalar. Não era para tanto, com 1 a 1 era como se o jogo tivesse começado de novo, era só manter o nível do primeiro tempo. Mas pela forma como o gol foi sofrido, em uma falha coletiva dos já citados Julio César e Felipe Melo, talvez isso tenha aumentado ainda mais aquele nervosismo já existente.

Com o gol de Sneijder, que tem algo em torno de 1,75 de altura, de cabeça e dentro da área brasileira em meio aos nossos excelentes zagueiros, começou a desmoronar as chances de classificação, que ruiu de vez com a expulsão de Felipe Melo, que mostrou nessa Copa, definitivamente, que nunca deveria ter sido sequer convocado, espero que sirva de lição para o próximo treinador. O time virou um bando, partindo desesperadamente para o ataque, correndo o risco de levar mais gols, que felizmente não aconteceu, diminuindo assim a vergonha.

Já está ficando batida essa frase, mas é o único consolo no momento: 2014 é logo ali! E é mesmo, por enquanto resta escolher alguma seleção para torcer. Os botafoguenses já acolheram o Uruguai, por causa do Loco Abreu, mas eu devo torcer mesmo para a Holanda, por quem sempre eu tive simpatia, embora a melhor seleção até aqui no mundial seja a da Alemanha.

Por enquanto é só!

Até mais!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil começando a ser Brasil!

 Kaká e Luis Fabiano: o Brasil confia nos passes do primeiro e nos gols do segundo.

Alguns posts atrás eu falei que o Brasil estava precisando ser mais Brasil, para conquistar a Copa. Bem, passado o jogo contra o Chile na última segunda-feira, pode-se notar uma evolução da seleção em relação aos jogos da primeira fase. Assim como disse Luis Fabiano após a partida, o Brasil está evoluindo na hora certa. Passou pelos chilenos e tem tudo para passar também pela Holanda.

E essa evolução está vindo de forma gradativa, diretamente proporcional a melhora de Kaká, que aos poucos vai ganhando ritmo de jogo e voltando a ser decisivo, com boas arrancadas e passes precisos, vide o segundo gol contra os chilenos, com o toque na hora certa do nosso camisa 10 para o Fabuloso driblar o goleiro Bravo (ou o bravo goleiro?).

Outro tópico para comentar foi a ausência de Felipe Melo no time. Machucado depois de duelar, no sentido original da palavra, com o brasileiro naturalizado português Pepe na última partida da primeira fase, o volante não fez a menor falta ontem. Despulpem-me o trocadilho, mas ele teria feito mais falta se estivesse em campo. Ramirez entrou muito bem no lugar dele e com seu físico de maratonista, a lá Paul Tergat, deu justamente mais velocidade ao meio campo. Jogando ora como volante, ora como meia, revezando um pouco com o Daniel Alves. Este por sua vez, ganhou a vaga do também machucado Elano. Alêm da alternância com o ex-jogador do Cruzeiro, ele também reveza com o seu colega de posição Maicon, na lateral-direita. 

O problema é que Ramirez levou o segundo cartão amarelo e não poderá atuar diante dos holandeses. Dessa forma Felipe Melo deve voltar a equipe ou, pior ainda, Josué pode ganhar a vaga. Nada contra o ex jogador do São Paulo, mas ele nunca encaixou bem naquele meio-campo. Felipe Melo, apesar de se mostrar um jogador violento e descontrolado, quando está bem, ele melhora o toque de bola e a passagem da mesma da defesa para o ataque, assim como Gilberto Silva.

Quem está jogando uma grande Copa é o zagueiro capitão Lúcio. Formando uma dupla implacável com Juan, desde o último mundial. Ele vem mostrando, além do já comprovado talento, muita personalidade em campo, partindo com a bola no meio-campo e até se arriscando, com alguma habilidade, no ataque. Fica só uma observação, Lúcio só tem que tomar cuidado para não deixar a defesa muito exposta em suas investidas ofensivas, em uma delas, o Brasil levou aquele gol da Coréia do Norte na primeira partida.

Há alguns problemas que a seleção também tem que resolver para ser campeã do mundo. Luis Fabiano, embora tenha feito 3 gols no campeonato, as vezes parece estar perdido em campo, mas acredito que ele vai se encontrar. Assim como Robinho, que foi considerado o melhor jogador em campo ontem, pela Fifa, mas que não tem jogado o que se espera dele na África.

Repetindo o que eu e o Luis Fabiano dissemos no primeiro parágrafo, o Brasil está evoluindo gradativamente na Copa e provavelmente pode subir mais um degrau contra a Holanda, que virá com tudo para cima da seleção, sedenta de vigança pelas eliminações de 1994 e 1998.

Vamos lá Brasil!

Até a próxima pessoal!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O mágico de Özil

A Alemanha é ele e mais dez.


Ontem a Copa do Mundo viu um dos grandes clássicos do futebol mundial: Alemanha e Inglaterra. O duelo que já decidiu um mundial em 1966, se repetiu agora, infelizmente, nas oitavas de final da competição. E ao contrário do que aconteceu há 44 na terra da rainha, dessa vez os alemães que se deram bem. Venceram por 4 a 1, com direito a um gol polêmico mal anulado. No final do primeiro tempo os germânicos venciam por 2 a 1, quando Lampard chutou uma bola que bateu no travessão e saltitou meio metro dentro do gol, porém só o árbitro não percebeu. De certa forma foi uma vingança por um dos gols ingleses na final da já citada Copa de 66, em uma situação quase idêntica, o quase fica por conta do fato de a bola naquela vez não ter entrado.

Um dos destaques do jogo e, na minha opinião, o melhor jogador da seleção alemã na África é o meia de origem turca Mesut Özil. O atleta do Werder Bremen está jogando o fino da bola, organizando todo o jogo alemão, tal qual um maestro organizando uma orquestra. É ele quem dita o ritmo do poderoso contra-ataque alemão, que truicidou o "English Team", principalmente no segundo tempo. Além disso, Özil tem marcado gols importantes, como o que fez diante de Gana, na última partida da fase de grupos, muito importante para selar a classificação da seleção da terra da linguiça.

O meia tem feito muitos alemães esquecerem do badalado Michael Ballack, considerado antes da Copa como essencial para a seleção, ele foi cortado depois de se contundir em uma partida pelo Chelsea. Porém sua ausência deixou o time alemão bem mais leve e veloz em campo, sobretudo com a entrada de Miller em seu lugar e a postura de Özil, que salve as devidas proporções, tem a mesma importância que Kaká tem para a seleção brasileira.

É melhor Maradona e cia ficarem de olho no meia, pois ele pode causar muitos problemas ao setor defensivo dos nossos hermanos, que tem sido justamente o ponto fraco deles até agora.

Por enquanto é só!

Até a próxima!

sábado, 26 de junho de 2010

Agora sim, a Copa começou pra valer!

Tão criticada até agora, Jabulani terá a chance de se redmir nessa segunda fase.


Depois de mais de duas semanas de seu início no último dia 11, finalmente a Copa do Mundo chega a sua fase mais interessante, a do chamado mata-mata. Agora não tem mais aquele negócio de jogo de comadres, onde as duas equipes em campo não se esforçavam em campo, pois ambas já estavam classificadas. Isso contribuiu bastante para baixa média de gols, resultado dos diversos 0 a 0 e 1 a 0 vistos nessa primeira fase, culpados por isso também são as seleções que estão jogando demais na defesa, esperando o adversário atacar. Como na maioria das vezes as duas usavam a mesma tática, não é de se estranhar os placares já citados. As goleadas de 7 a 0 de Portugal na Coréia do Norte e da Alemanhã na Austrália, por 4 a 0, fugiram desse lugar comum. A culpa pelo baixo número de gols caiu até em cima da tão mal falada Jabulani, mas a culpa não foi só dela coitada. A bola foi muito mal tratada nessa primeira fase.

Agora vamos para as apostas de quem passa e de quem volta para casa nas oitavas de final.

Uruguai x Coréia do Sul: Eles já jogaram e confirmaram o que eu já imaginava, vitória da celeste por 2 a 1.

Estados Unidos x Gana: O jogo já começou, está 1 a 0 para Gana nesse momento e mesmo eu torcendo muito pelos africanos, acho que vai dar EUA. Arriscaria uns 2 a 1 ou 3 a 2 (Não vou ficar chateado se errar o vencedor).

Holanda x Eslováquia: Como eu disse no outro post, a Laranja deve passar. Embora a Eslováquia tenha mostrado nessa Copa que também herdou o bom futebol da antiga Tchecoslováquia, os holandeses devem passar para pegar provavelmente o Brasil. Arrisco um 2 a 0.

Brasil x Chile: Deve dar Brasil, aposto em um placar elástico, como um 3 a 0 ou 4 a 1 (que nem em 1998). Mais informações sobre esse duelo, no post anterior.

Mais tarde, mas apostas nos jogos do outro lado da tabela.

Até mais pessoal!

Quando que o Brasil vai começar a ser Brasil?


Luis Fabiano chuta para o gol, na melhor partida do Brasil até agora.


A segunda fase da Copa está chegando e o Brasil mais vez, como já era de se esperar, está entre as 16 seleções classificadas. Porém ainda não convenceu a exigente torcida brasileira, que não admite outro resultado além da vitória. Contestada desde o dia da convocação, a seleção vai se virando como pode pelos campos sul-africanos, resta saber até onde vai essa história.

O time comandado por Dunga provou que definitivamente não sabe jogar contra times fechados, na retranca. Vimos isso na partida diante da Coréia do Norte, quando os orientais jogaram com dez na defesa, somente com aquele atacante japonês naturalizado lá na frente, dessa forma a seleção não consegue impor o seu jogo, pois joga justamente no contra-ataque. Resultado foi aquele decepcionante placar de 2 a 1 na estreia.

No segundo jogo, quando a Costa do Marfim resolveu encarar o Brasil de frente, o jogo foi diferente. Com uma bela atuação no geral e a melhora de Kaká, irreconhecível no primeiro jogo e ainda reencontrando sua melhor forma física após a lesão que o deixou de fora de muitos jogos do seu time nessa temporada. O placar de 3 a 1 refletiu bem isso, outro destaque foram os dois gols de Luis Fabiano, que finalmente desencantou na competição.

Ontem contra os portugueses, a seleção jogou desfalcada de Kaká e Elano. O primeiro está contundido, após levar uma entrada criminosa no jogo contra os marfinenses, já o segundo foi expulso no mesmo jogo de forma bastante injustificável. De última hora Robinho também ficou de fora, por causa de uma lesão que fez os médicos da seleção pouparem o craque. Assim entraram respectivamente Julio Baptista, Daniel Alves e Nilmar, sendo que só último jogou bem. Isso de certa forma justifica o baixo rendimento do time na partida de ontem, onde o 0 a 0 ficou barato para o Brasil. Ainda mais no segundo tempo, quando Portugal tomou conta do jogo e só não fez gols por incompetência própria e também por causa da bela atuação do goleiro Julio César.

Classificado em primeiro no grupo G, a seleção brasileira agora pega o Chile (segundo do grupo H). Treinada por "El Loco" Bielsa, a seleção chilena liderava seu grupo até o ultimo jogo contra a Espanha, quando perderam por 2 a 1. "La Roja" conta com o talento de seu técnico fora de campo e dentro dele com a habilidade de Valdívia, chamado de mago nos seus tempos de Palmeiras. Eles costumam jogar ofensivamente e devem vir para cima do Brasil, o que deve garantir um bom jogo, com o Brasil usando sua principal arma que é o contra-ataque.

Eu acho que dessas oitavas de final da até para passar, mas se não melhorar o futebol que vem apresentando, é capaz da seleção ficar mais uma vez pelo caminho nas quartas de final, assim como em 2006. Se daquela vez os nossos algozes foram os franceses, eliminados na primeira fase este ano, dessa vez podemos perder para a Holanda dos habilidosos Sneider e Robben, antes disso, eles encaram a Eslováquia, mas provavelmente devem passar.

Como todo torcedor brasileiro, fico na torcida para que a seleção se encontre e jogue um pouco mais de bola, porque no geral, não está devendo muito as outras seleções. Com a defesa mantendo o nível e com Kaká, Robinho e Luis Fabiano jogando bem e sendo decisivos, podemos sim trazer a taça mais uma vez.

Até a próxima pessoal!

sábado, 12 de junho de 2010

A Copa do Mundo começou!



Depois de muita ansiedade, finalmente começou a Copa do Mundo de 2010. Essa ansiedade deve-se muito as coberturas das TVs, principalmente as de assinatura, que desde o começo do mês já estão na África do Sul. A bola finalmente rolou ontem, após duas festas de abertura. Na verdade um show, no dia 10, e um ritual de abertura no dia 11.

O destaque do primeiro evento foram as atrações musicais que fizeram a alegria do público em Soweto, lugar símbolo do apartheid, destaque especial para a mescla de artistas locais com artistas consagrados mundialmente, como o multi-étnico Black Eyed Pears e a bela colombiana que canta em inglês: Shakira. Viva a globalização. Nessas horas que eu penso como vai ser daqui a quatro anos aqui no Brasil, será que teremos apresentações do MC Créu, do DJ Malboro e da Gaiolas das Popozudas demostrando a música brasileira? Espero que não.

Ontem foi o dia da abertura mais ritualista, bem naquele estilo característico que se vê nas Olimpíadas.Um pouco de história, muita dança e música. Só faltou as seleções, tal qual as delegações olímpicas, entrarem vestidos de gala, carregando as respectivas bandeiras. No entanto foi uma festa bastante bonita, principalmente no momento em que se formou o mapa da África em um belo mosaico no centro.

Em breve vamos falar do que realmente importa: os jogos!

Até mais!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Como perder uma vaga em cinco meses...

Grafite barra Adriano na Copa.


Hoje quando saiu a lista dos convocados pelo técnico Dunga para a Copa do Mundo, só confirmou aquilo que eu e todo mundo já sabia: Adriano não vai para a África do Sul, pelo menos não para jogar (rs). Grafite foi chamado para o seu lugar. E o treinador teve todos os motivos para não chamar o Imperador.

Algo até então inimaginável no fim do ano passado. Hexacampeão brasileiro com o Flamengo e artilheiro da competição, ao lado de Diego Tardelli do Atlético mineiro, com 19 gols, Adriano era nome mais do que certo para a Copa do Mundo.

Porém desde o começo do ano, parece que ele jogou tudo para o alto. Com 13 faltas (até o momento) no ano e vários problemas fora de campo, como por exemplo o episódio ocorrido na Chatuba. Tudo isso foi minando as chances de Adriano na seleção.

Dunga deu todas as chances para ele, convocou o Imperador até em seus momentos mais dificeis, quando ele ameaçou abandonar o futebol, desiludido. Porém a falta de profissionalismo dele para com o Flamengo e também o fraco aproveitamento dele nos últimos jogos da seleção fizeram a paciência do treinador se esgotar.

Ele quis tanto levar o Adriano que o substituto dele, o Grafite, só foi chamado uma vez e ainda por cima no último amistoso. Quando o Luis Fabiano estava machucado e Adriano foi o centro-avante titular. O imperador até que jogou bem, mas muito isolado na frente, não conseguiu marcar. Já Grafite o substituiu e, de letra, deu o toque para o gol de Robinho.

Tecnicamente Adriano é bem superior que o atacante do Wolfsburg (cá entre nós, superior também ao Luis Fabiano), porém no quesito comprometimento e vontade, como sempre prezou Dunga, Grafite foi bem superior, mesmo jogando bem menos tempo.

Agora só ficam duas perguntas no ar:

Como ficará a seleção sem o Adriano? Bem o mal, o Imperador já foi decisivo na Copa América de 2004 e na Copa das Confederações de 2005.

Será que o Flamengo vai pagar o patos, com mais sumiços mal-explicados? O time da Gávea tem um bom time, porém depende muitas vezes da habilidade de seu principal jogador.

Até a próxima!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Copa dos Campeões Estaduais do Brasil



Esse poderia ser o nome da edição desse ano da Copa do Brasil a partir de agora. Depois da definição dos semi-finalistas, só ficaram campeões estaduais. Tem o duelo do campeão goiano, o Atlético Goianiense, contra o campeão baiano Vitória. E também o duelo do campeão gaúcho contra o campeão paulista, respectivamente Grêmio e Santos, esse último inclusive eliminou na fase anterior o Atlético mineiro, campeão da terra do pão de queijo.

Outros campeões regionais não tiveram tanta sorte assim no torneio, como é o caso do Botafogo. O campeão carioca caiu ainda na segunda fase da competição diante do Santa Cruz, que atualmente disputa a quarta divisão nacional e que é o vice-campeão pernambucano, conseguiu perder o título para o Sport depois de abrir 3 a 0 no primeiro jogo e deixar o rival fazer dois gols, que foram cruciais na segunda partida, quando o Leão venceu apenas por 1 a 0 e foi campeão, aliais pentacampeão, por causa do critério dos gols fora de casa.

O grande duelo dessas semi-finais, na minha opinião, é o embate entre Santos e Grêmio. O time da vila é a sensação do futebol brasileiro, uma nova geração dos meninos da vila (Neymar, Ganso e André) mesclada com a anterior (Robinho) e com bons jogadores como o experiente zagueiro Edu Dracena e o goleiro Felipe.

Por outro lado, o Grêmio montou um bom time nessa temporada. Borges, Douglas, Hugo e Rodrigo reforçaram a equipe gaúcha que já contava com o atacante Jonas que ano passado até chegou a ser em alguns momentos o artilheiro do campeonato brasileiro, mas não tinha uma constância, alternava boas partidas com outras péssimas. Porém nessa temporada ele tem sido decisivo.

É muito difícil apontar um favorito, o Grêmio é um tipo copeiro. Acostumado a jogar torneios de mata-mata, onde você tem que se garantir nos 180 minutos. Mas eu apostaria as minhas fichas no Santos. É um time muito bem armado pelo Dorival Junior, com uma defesa não tão sólida, pois vem sofrendo vários gols, mas que na hora certa consegue segurar o tranco. Mas é do meio-campo pra frente que o time flui muito bem com dois nomes já bastante conhecidos: Paulo Henrique Ganso e Neymar.

São dois craques que podem resolver a parada a qualquer momento, tem ainda o artilheiro André e Robinho, que voltou para ser o principal jogador da equipe santista na temporada, mas acabou ficando um pouco ofuscado por essa molecada, embora ele praticamente seja um deles, mesmo com uma diferença de idade de quase 10 anos.

Não tenham dúvidas que serão dois jogos de arrepiar. O vencedor desse duelo enfrentará o vencedor do duelo rubro-negro entre o Vitória e o Atlético Goianiense. Esse último na minha opinião tem tudo para se classificar, pois vem apresentando um bom futebol não é de hoje. O time treinado por Geninho, recém chegado na série A, provavelmente será um daqueles times que brigarão por uma vaga na Copa Sulamericana, do meio pra cima da tabela. Na Copa do Brasil eles já eliminaram o Palmeiras, que não vive um bom momento é verdade, mas é um time de tradição.

Então vamos aguardar para ver se eu sou um bom palpiteiro ou se eu vou quebrar a cara com os meus prognósticos, rs. em breve um balanço sobre a reta final da UEFA Champions League e da Liberadores.

Até mais pessoal!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Balanço do final do Carioca 2010



E o campeonato Carioca de 2010 chegou ao fim mais cedo do que o esperado. O Botafogo não deu mole para o azar e, depois de ganhar a Taça Guanabara em cima do Vasco, tratou de liquidar a fatura vencendo também a Taça Rio, diante do Flamengo, conquistando assim os dois turnos, eliminando assim a possibilidade de disputar mais uma final de campeonato contra o time da Gávea. Também puderá, depois de perder o título nos últimos 3 anos para o arquival, os alvinegros dessa vez mataram logo a parada, garantindo assim o 19° título Estadual na sua galeria de troféus.

E o time de General Severiano foi campeão com autoridade, pois foi o time mais regular do campeonato. Todo mundo irá lembrar dos vexatórios 6 a 0 impostos pelo Vasco lá no começo da Taça Guanabara, mas foi literalmente um sacode para o Botafogo, porque depois dali o técnico Estevam Soares foi demitido. Uns dizem até que o time fez corpo mole para que o treinador caisse, só que eu não acredito muito nisso, pelo menos me recuso a acreditar, que um grupo de jogadores seja capaz de manchar a história de um clube só pra desestabilizar o técnico.

Joel Santana foi contratado para arrumar a casa e, não só arrumou, como mudou a decoração e a estrutura do time botafoguense. Começando pela especialidade dele que é armar defesas firmes e sólidas. Ele também apostou na estrela do garoto Caio, que virou uma espécie de reserva de luxo da equipe, entrando sempre no segundo tempo e ajudando a equipe com gols preciosos. A dupla de ataque titular, formada pelo argentino Herrera e pelo uruguaio "El Loco" Abreu, demorou um pouco, mas engrenou na hora certa.

Não vou nem comentar as atuações contra os chamados times pequenos, que como eu disse posts atrás está em um nível muito abaixo dos grandes. Então avaliando o retrospecto botafoguense nos clássicos, podemos ter uma dimensão da boa campanha. Depois da já comentada goleada para o Vasco, teve uma vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo nas semi-finais da Taça Guanabara e uma revanche contra os cruzmaltinos na final do turno, vencida por 2 a 0. Na Taça Rio foi a vez de enfrentar os adversários do outro grupo, o alvinegro empatou com o Flamengo por 2 a 2 (mais uma vez, talvez esse seja o placar mais repetido nos confrontos entre as duas equipes) e uma derrota para o Fluminense por 2 a 1, depois de sair em vantagem no marcador. Porém o troco veio nas semi-finais: 3 a 2 para o Glorioso, também de virada.

Na decisão contra o Flamengo, tudo se encaminhava para mais um 2 a 2. O Botafogo tinha inaugurado o placar com Herrera de pênalti, mas Vagner Love empatou no finalzinho do primeiro tempo. Na etapa complementar, outro pênalti para o Botafogo e Loco Abreu, todo desengonçado, fez 2 a 1. O Flamengo poderia ter empatado em outro pênalti, só que o bom goleiro Jeferson pegou a cobrança displicente do Imperador. E o jogo terminou assim, para a alegria dos botafoguenses que estavam mais felizes em fazer o Flamengo vice, do que serem realmente campeões.

Título conquistado com todo o mérito, mas a equipe precisa se reforçar se quiser ir longe no Brasileirão. A principal carência do time, na minha opinião, é a de um meia de armação, um tradicional camisa 10. Lúcio Flávio não tem mais condições de exercer essa função, faz tempo que ele não joga bem e já está bastante desgastado com a torcida. Com ou sem reforços, o Botafogo estreia contra o time que é a sensação do momento: O Santos e os seus meninos da Vila, Neymar, Ganso e cia. Nem preciso dizer que a parada será dura.

Até a próxima!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Quartas de final da UEFA Champions League (parte 2)

Bayern e Lyon farão a outra semi-final


Se na terça o grande jogo da rodada da Champions League foi o duelo entre Barcelona e Arsenal, que no final ficou mais em evidência por causa do show do argentino Messi, a quarta-feira foi marcada pelo duelo do outro inglês até então na competição, o Manchester United, que recebeu o Bayern de Munique em casa. O outro jogo da noite foi um legítimo clássico francês entre Bordeaux e Lyon.

Mas vamos começar pelo clássico da terra do vinho e do queijo Roquefort. O Bordeaux jogava como mandante e precisava vencer por no mínimo dois gols de diferença para levar a partida para a prorrogação, pois havia perdido a partida de ida por 3 a 1. Ao Lyon só bastava segurar o empate ou então se dar ao luxo de perder por um gol de diferença. Como era de se esperar o Bordeaux foi pra cima e no finalzinho do primeiro tempo conseguiu abrir o placar com Chamakh. No entanto eles não conseguiram mais do que isso, sendo assim o placar foi insuficiente, e o Lyon conseguiu pela primeira vez na história a classificação para as semi-finais da Champions League.

E a ex-equipe do brasileiro Juninho Pernambucano enfrentará talvez a grande surpresa da rodada, o Bayer de Munique. Mas você pode me perguntar porque surpresa se os alemães haviam vencido a partida de ida, em casa por 2 a 1 ?

A surpresa deve-se as circunstâncias da partida. Jogando em casa e com o apoio de sua apaixonada torcida, os Red Devils começaram com tudo e abriram o placar logo aos dois minutos de jogo com Gibson e aos seis já estava 2 a 0, gol de Nani. Com o Bayern totalmente acuado, tomando sufoco do Manchester, que fazia uma verdadeira "blitz" no meio-campo.

O Panorama era de uma goleada histórica, e isso pareceu mais eminente quando aos 41 minutos da primeira etapa, Nani de novo, fez 3 a 0. Pronto, era uma vez o Bayern... mais eis que logo depois, aos 43 minutos, Olic diminuiu para os alemães, dando novo gás a equipe do técnico holandês Louis Van Gaal. E isso realmente aconteceu, o Bayern voltou para a segunda etapa bem mais disposto e o United de maneira incrível, parecia não ter voltado pro jogo.

Jogando com mais vontade do que os donos da casa, os alemães ainda tiveram a ajuda do lateral brasileiro do Manchester, Rafael. O jovem de apenas 19 anos, foi expulso após um lance bobo com o francês Ribéry, pura inexperiência do garoto, como definiu mais tarde o treinador Alex Ferguson. Era tudo que o Bayern precisava, com mais domínio de bola, o segundo gol era questão de tempo. E ele só não chegou antes graças as defesas do holandês Van der Sar, que salvou o Manchester em algumas oportunidades.

Mas água mole em pedra dura, tanto bate até que fura... aos 29 minutos da etapa complementar, Ribéry bateu escanteio para Robben fora da área, o holandês pegou de primeira em um lindo chute, fazendo a bola entrar no cantinho direito de seu compatriota. Desde então coube ao Bayern administrar, enquanto o Manchester se lançava desesperadamente ao ataque, porém as investidas dos Red Devils foram inúteis, e o placar acabou sendo mesmo esse: 3 a 2 para o Manchester, 4 a 4 no total, por ter marcado mais gols fora de casa, o Bayern se classificou e vai pegar o Lyon no próximo dia 21 de Abril, em Munique.

Com isso, o Manchester perdeu a oportunidade de disputar a sua terceira final consecutiva da Champions League, onde era aguardada uma possível revanche com o Barcelona, que venceu os ingleses por 2 a 1 no Estádio Olímpico de Roma ano passado.

De fato ficou uma semi-final democrática, com um espanhol (Barcelona), um italiano (Internazionale), um francês (Lyon) e um alemão (Bayern de Munique). Pela primeira vez desde 2003, essa fase não terá pelo menos um time inglês, e olha que eles dominaram os últimos anos classificando três times entre os quatro.

Por enquanto é só!

Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quartas de final da UEFA Champions League (parte 1)

Messi e Sneijder, foram decisivos para a vitória de seus times.


Mas que semana essa da Uefa Champions League! Quatro jogos decidiram os quatro semi-finalistas da maior competição de clubes do planeta. Vamos começar pelos jogos de ontem, terça-feira. A Inter de Milão foi até a fria Moscou e venceu os russos do CSKA por 1 a 0, mesmo placar do jogo de ida, com gol do holandês Sneijder. Depois de sete anos, a equipe italiana consegue chegar as semi-finais.

Mas José Mourinho e seus comandados terão pela frente o Barcelona, atual campeão continental e mundial e que vem jogando o melhor futebol em todo o planeta nessa temporada. Isso tudo, mencionar o principal jogador da equipe catalã nos últimos anos, ou como andam dizendo por ai, de todos os tempos, o argentino Lionel Messi.

Comparado pela mídia como o novo Maradona, na minha opinião ainda é cedo para afirmar isso, mas que ele vem mostrando a cada dia credenciais para tal, não posso negar. Ontem mesmo ele deu mais uma prova do quanto pode ser ao mesmo tempo genial e decisivo, que o diga os ingleses do Arsenal, que sentiram na pele o poderio do atual melhor jogador do mundo.

Messi só não fez chover no Camp Nou. Foram quatro gols, um mais bonito que o outro, coisa de outro planeta, como declarou Arsene Wenger, técnico do Arsenal antes da primeira partida, na Inglaterra, que terminou empatada em 2 0 2. Nesse jogo inclusive o Barcelona abriu 2 a 0, mas permitiu a heróica reação dos Gunners.

Ontem os ingleses até que tentaram surpreender e quase conseguiram. Quando Bendtner abriu o placar aos onze minutos do primeiro tempo, todo mundo ficou pasmo! Desfilaria uma bela zebra pelo gramado do Camp Nou? Mas o camisa 10 do time catalão foi logo colocando ordem na casa, mostrando quem é que manda ali. Quando o primeiro tempo terminou, o placar mostrava 3 a 1 para o Barcelona, como dito anteriormente, com todos os "tentos" assinalados por Messi, sendo o terceiro uma obra de arte. No segundo tempo ainda teve mais um, adivinhem de quem? Para fechar de vez o caixão inglês.

Quando a bola rolar no próximo dia 20 de abril, no Giuseppe Meazza, para a primeira partida das semi-finais. Além do novo embate entre os atacantes Samuel Eto'o e Zlatan Ibrahimovic, que trocaram de camisa no começo da temporada, teremos o duelo entre uma Internazionale que tenta mostrar sua força no continente, após reinar absoluta na Itália nos últimos anos e um Barcelona que tenta mostrar que ainda é soberano na Europa.

Daí ficam duas perguntas:

Como José Mourinho irá parar o Barcelona?

O que o Messi irá aprontar dessa vez?

Respostas em breve!

Não perca o próximo post com o que rolou nessa quarta, na outra chave que leva a final da UEFA Champions League!

Por enquanto é só pessoal!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Porque o Carioca 2010 está tão chato?

Animação do torcedor com o Carioca 2010.


Desde a segunda semana de janeiro, vem se arrastando no Rio de Janeiro, um Campeonato Estadual monótono, que só empolgou até agora na fase final da Taça Guanabara, vencida pelo Botafogo em cima do Vasco.

Depois voltou todo o ostracismo, com os quatro grandes cariocas, mesmo não atuando bem, vencendo com certa facilidade os ditos pequenos. Tirando um empate do Flamengo com o Olaria, uns empates do Botafogo e uma inacreditável derrota do Vasco para o fragilíssimo Americano de Campos.

Agora, com a chegada da fase final da Taça Rio e as finais do Estadual (que pode não acontecer caso o Botafogo também fature esse turno) a promessa de emoção com os embates entre Fluminense e Botafogo, o chamado clássico vovô, no sábado. Logo depois, Flamengo e Vasco, o clássico dos milhões, no Domingo.

Sendo assim eu preferia um campeonato apenas com os quatro grandes e mais quatro dos pequenos, em um total de oito. Divididos em dois grupos, com quatro cada, sendo dois grandes e dois pequenos.

Dessa forma os times poderiam ter uma pré-temporada adequada, não essa correria que tem atualmente, com os jogos começando já no começo de janeiro.

Com os quatro melhores times pequenos, a chance deles incomodarem os grandes e repetirem os feitos do Volta Redonda em 2005 e do Madureira em 2006, são bem maiores.

Até a próxima!