Festa de campeã, depois de sempre bater na trave.
Depois de chegar em várias Copas do Mundo como favorito e decepcionar sua torcida sendo eliminado muitas vezes até na primeira fase, finalmente a Espanha, confirmando a aposta do polvo, entrou para o seleto grupo dos campeões. Seleto mesmo, daqueles que raramente aceitam novos membros. Já a Holanda, que pensou que finalmente ia soltar o grito de campeão, mais uma vez voltou a ser vice, tri vice, só não é o recordista porque a Alemanha tem um a mais.
A final foi disputada como toda final de Copa sempre é. O problema é que só uma equipe entrou disposta a jogar futebol e outra não. Enquanto a Espanha tentava fazer valer o seu futebol bonito e de toque de bola envolvente, a Holanda se preocupar em anular o adversário da pior das maneiras, na base da violência. E dessa forma ela foi punida, nem tanto pela arbitragem que deixou o time laranja bater a vontade, só expulsando um jogador na prorrogação quando não tinha mais como maneirar, já que ele tinha cartão amarelo e fez uma falta criminosa, daquelas que não tem como levar cartão.
Mesmo com boas chances de gol, dos dois lados, o jogo caminhava para um 0 a 0 chato, tal qual a final da Copa de 1994, decidida pelo nosso querido Baggio que isolou aquela bola na ultima cobrança de penalti. Porém Iniesta não deu mole ao azar com um gol histórico que o colocou no hall dos grandes jogadores da história da fúria, assim como outros notáveis do elenco como Puyol e Cassilas.
Nós brasileiros, que ficamos tão acostumados a ser campeões, de 1994 para cá, chegamos a três finais e ganhamos duas. Porém nas últimas duas edições, não passamos das quartas de final, não ficando nem entre os quatro melhores. Porém a próxima Copa, como todos estão carecas de saber, será aqui na nossa casa e não queremos outro resultado que não seja o título, para exorcizar de vez aquela história de "Maracanazzo". Para que isso aconteça, o futuro treinador da seleção terá que resgatar o estilo de jogo consagrado por nós e que, pelo menos nessa Copa, esteve do lado de Iniesta e cia, o do futebol arte.
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