sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Geração Fenômeno!

Apogeu de Ronaldo: dois gols na final da Copa de 2002.


O assunto foi disparado o mais comentado pela imprensa brasileira e mundial, esportiva ou não! A aposentadoria de Ronaldo, assim como foi em toda sua carreira, chamou bastante atenção. Muitos acharam que ainda era cedo para parar, porém a maioria seguia o consenso de que já era hora do Fenômeno aposentar as chuteiras.

Eu por exemplo sou um defensor dessa ideia, por tudo que fez pelo futebol, Ronaldo deveria ter se despedido do futebol em 2009, naquele que foi o seu último lampejo de craque. Quando ajudou o Corinthians a ganhar o Paulista e a Copa do Brasil. Depois disso, lesões e hábitos que não batiam muito bem com o de um jogador profissionais o fizeram engordar e perder ainda mais a mobilidade, algo que já estava perdendo gradualmente desde os tempos de Real Madrid.

De qualquer forma Ronaldo vai deixar saudades, por tudo que ele fez pelo futebol mundial. Principalmente para aqueles que como eu estão na faixa dos 20-25 anos, que cresceram acostumados a ver o Fenômeno brilhando com a camisa da Seleção ou dos grandes europeus como o Barcelona e a Inter. Quantas vezes vibramos diante da tv com aquele futebol que aliava uma técnica apurada com bastante velocidade? Por isso fazemos parte da geração fenômeno, crescemos sobre a influência da camisa 9, quem não queria ser o Ronaldo nas peladas da rua?

Eu particularmente comecei a acompanhar o futebol espanhol e a torcer pelo Barcelona por causa dele, muito antes de Messi e cia encantarem o planeta. Torci por ele na Copa de 2002 quando ninguém mais acreditava que o Fenômeno jogaria futebol, depois daquela grave lesão. Alias, ele já poderia ter encerrado sua vitoriosa carreira ali, que já estaria consagrado.

Porque depois disso Ronaldo começou a manchar a sua imagem, primeiro com os torcedores do Barcelona ao ir jogar no Real Madrid, aonde começou a conviver com o problema do peso. Em 2007 foi para o Milan, deixando raivosos os torcedores azuis da outra metade da cidade, que já estavam magoados com ele por ter deixado a Inter do que jeito que deixou.

Para completar ele assinou com o Corinthians, após fazer boa parte da recuperação de sua segunda cirurgia grave no Flamengo, clube no qual sempre jurou ser torcedor e que envergonhou ao aparecer com o manto naquele estranho escândalo com os travestis. Isso demonstra que podemos dividir o Ronaldo em duas partes distintas: a primeira é a do craque implacável, maior expoente do futebol brasileiro nos últimos anos. A segunda é a da pessoa sem muito caráter, movido pelo dinheiro de seus patrocinadores.

De qualquer forma, o que vai ficar para a história será o seu legado como o maior artilheiro da história das Copas do Mundo e como o melhor do planeta nos anos de 1996, 1997 e 2002. Para nós será estranho o futebol sem Ronaldo, mas devemos nos acostumar, assim como aconteceu com o Romário quando ele se aposentou em 2008, alias eles dois e também o Ronaldinho Gaúcho foram os dois maiores jogadores que eu vi jogar nesses meus vinte e poucos anos de vida.



Até a próxima pessoal!