quarta-feira, 24 de junho de 2009

Um breve resumo de tudo que aconteceu até aqui na Copa das Confederações

logo oficial do torneio.


Depois de levar um susto na estreia diante do Egito, quando fez 3 a 1 no primeiro tempo, levou dois gols em poucos minutos no segundo tempo e só chegou a vitória com um penalti no fim, fazendo 4 a 3. O Brasil confirmou o favoritismo vencendo os EUA e a Itália, ambas por 3 a 0. O time de Dunga parece que finalmente se acertou, vem jogando bem e o que é melhor: convencendo.

É bem verdade que o quase tropeço na primeira partida tem uma desculpa: o cansaço. A seleção teve uma verdadeira maratona de viagens antes da Copa das Confederações. Em pouco tempo a delegação brasileira foi do Rio para Montevideu no Uruguai, onde goleou os donos da casa por 4 a 0, depois veio o jogo com o Paraguai em Recife, onde o Brasil venceu de virada por 2 a 1. E por fim uma longa viagem até a África do sul.

A decepção dessa Copa das Confederações foi a Itália, os atuais campeões do mundo venceram bem os EUA na estréia, por 3 a 1. Porém na segunda rodada perderam para o Egito por 1 a 0 e na última rodada, diante do Brasil, perderam por 3 a 0 e deram adeus ao torneio. O Egito se classificaria com a derrota dos italianos para a seleção brasileira, mas conseguiu perder o jogo (por 3 a 0), a vaga nas semi-finais, e o posto de zebra da Copa das Confederações para a seleção norte-americana, que venceu a favorita Espanha por 2 a 0, agora pouco pelas semi-finais. Acabando com uma invencibilidade de 35 jogos dos atuais campeões da Europa.

Amanhã tem a outra semi-final, onde o Brasil enfrenta a África do Sul às 15:30 hs. Os donos da casa se classificaram no sufoco depois de empatarem na estreia com o Iraque (0 a 0), vencerem a fraquíssima Nova Zelândia por 2 a 0 e perderem pelo mesmo placar na última partida da primeira fase para a Espanha.

Em pouco mais de um ano na frente dos bafana bafanas, o brasileiro Joel Santana conseguiu vencer a desconfiança da imprensa local e da população. Montando um time sólido na defesa, com 3 volantes, sendo que um deles mais recuado, protegendo a dupla de zaga (assim como Joel fazia no Flamengo). Porém a dor de cabeça tem sido do meio para frente, mas a culpa não é de Joel, realmente há poucos jogadores de qualidade no país e o nosso Natalino faz o que pode para superar os obstáculos.

Eu estava ansioso para ver o confronto entre Brasil e Espanha naquela que era dada como a provável final, mas depois da derrota espanhola para os EUA, não seria nenhuma surpresa se o Brasil também ficasse de fora da final. Porque assim como no seringuete, a Copa das Confederações está cheia de zebras.

Até a próxima!

fui...

Ensaiando para a Copa


Desde semana passada as atenções do mundo do futebol estão voltadas para a África do sul, onde ocorre a Copa das Confederações. Todos querem saber se o país de Nelson Mandela tem realmente condições de organizar a Copa do Mundo do ano que vem. A população vem dando um espetáculo de animação, com muita dança e as ensurdecedoras vuvuzelas, modo muito peculiar dos africanos torcerem, tocando essa espécie de corneta durante os 90 minutos das partidas.

Pelo que se tem visto até agora, a África do Sul tem mostrado que tem capacidade para sediar o maior torneio de futebol do planeta, pelo menos na questão esportiva, os estádios estão (pelo menos da tv) muito bons. As seleções foram muito bem recebidas, os hotéis e demais instalações foram aprovadas.

Mas o que preocupa é a violência, algumas cidades são tão perigosas que há o chamado toque de recolher, depois das 6 horas da tarde não se vê quase ninguém na rua. Tem ainda os furtos que aconteceram as delegações do Brasil e do Egito, que não podem ficar impunes.

Tomara que todos esse problemas sejam resolvidos até a Copa. Porque o povo africano, principalmente os negros, depois de anos de sofrimento por causa do Apartheid, merecem mostrar ao mundo toda sua alegria de viver, mesmo com a pobreza e outros diversos problemas que enfrentam. Parecem até com um certo pais que eu conheço...

No próximo post um resumo do que aconteceu até agora na competição.

Até a próxima!

fui...

terça-feira, 2 de junho de 2009

A nova onda do Imperador

Homenagem ao Imperador no dia da sua reestreia.

Domingo eu fui ao maracanã (como já dizia aquela música) para ver a estreia do Adriano. Eu e mais 72 mil rubro-negros esperavamos por uma boa participação do Imperador, que até então, jogaria somente um tempo da partida diante do Atlético Paranaense. Com a mesma camisa 29 da época em que começou no Flamengo há quase dez anos. Tempos diferentes aqueles, em que as estrelas eram Petkovic (que acertou sua volta ao clube para receber o que o clube lhe deve) e Edilson, Adriano era ainda uma jovem promessa. Grandalhão como hoje em dia, mas magro e desajeitado, ele era chamado de "Bonecão da Gávea" pela sempre exigente torcida que passou a persegui-lo por causa de algumas atuações ruins. Agora, depois de ser o Imperador de Milão, Adriano está de volta nos braços da galera em busca da felicidade que perdeu na Itália.

O que se viu naquela tarde, foi bem melhor que as espectativas. Mesmo acima do peso e sem ritmo de jogo (não disputava uma partida oficial desde Março) Adriano se movimentou bem, buscando jogo, saindo da área e mostrando rapidamente um bom entrosamento com o companheiro de ataque Emerson e com os laterais. Ele teve participação direta nos dois gols rubro-negros. No primeiro o Imperador acompanhava o cruzamento de Juan, só que o zagueiro atleticano Antonio Carlos impediu que a bola chegasse até o atacante, a jogada teria dado certo se ele não tivesse mandado a bola para dentro do seu próprio gol.

No final do primeiro tempo Adriano estava cansado e muitos já davam como certa a sua substituição no intervalo. Mas quando o Flamengo voltou para a segunda etapa, lá estava ele em campo. Revigorado, o imperador precisou de menos de 1 minuto de jogo para fazer aquilo que os seus suditos mais esperam dele: GOL. Léo Moura avançou pela direita e cruzou no alto para o atacante que cabeceou firma para o chão fazendo 2 a 0. Pronto, agora a massa foi ao delírio de vez, até o placar eletrônico se rendeu a festa, exibindo a mensagem: "O Imperador voltou". Frase essa que já era cantada antes do ínicio do jogo e que nesse instante era cantanda ainda mais forte pela torcida. Nem o gol de pênalti marcado pelo Atlético-PR atrapalhou a festa da galera.

Após o gol Adriano seguiu buscando jogadas e até ajudou na marcação em alguns lances, porém a falta de ritmo realmente o atrapalhou. Mesmo assim ele já mudou o panorama do ataque do Flamengo que vem sofrendo com a escassez de gols nessa temporada. Agora o time tem uma referência na área que impôe respeito aos adversários e que é bastante talentoso e experiente. Mas para que dê tudo certo, para ele e para o Flamengo, vai ser necessário que Adriano esteja 100% focado, deixando de habitar as páginas de fofoca e até políciais, ficando somente no caderno de Esportes.

Por enquanto é só!

Até a próxima!